“A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar” (Raul Seixas)
Hoje, em algumas culturas, celebramos o Dia dos Mortos!
Dia dedicado a homenagearmos nossos ancestrais que se encontram em outra dimensão. Eu penso que seja o dia de celebrarmos as boas e eternas recordações…

Dependendo da cultura e de suas crenças, o dia torna-se um momento para refletirmos sobre a finitude da vida, ou seja, sobre nossa própria mortalidade. Ao nos permitirmos refletir sobre a morte podemos atribuir significados à nossa vida. Falar e pensar sobre a morte pode ser um ato transformador. Afinal, um dia todos nós sairemos de cena e seria muito bom se estivéssemos preparados emocionalmente para esta saída.

Psic. Mestre em Cuidados Paliativos
Psic. Especialista em Perdas e Luto
Especialista em Psicologia Hospitalar
Psychotherapist Member of British Psychological Society (MBPsS/GBC)
Blog Perdas e Luto
Autora do Livro: Legado Digital: Conhecimento, Decisão e Significado – Viver, Morrer e Enlutar na Era Digital
A morte como evento natural do ciclo da vida deveria sim ser encarada e refletida por todos nós. Povos onde a cultura privilegia tal atitude faz com que a perda de um ente querido seja vista como algo simples, familiar, irreversível, facilitando assim o processo de luto, principalmente para as crianças. Pensar na morte faz com que nos tornemos mais humanos, menos arrogantes , menos vaidosos, e certamente mais evoluídos. Reverenciar nossos mortos, ter lembranças boas e agradáveis dos que já se foram contribui positivamente nessa evolução. Quem sabe se não é essa nossa verdadeira missão?. Evoluir. Ser hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje.
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Olá Ana Cecília! Obrigada pelas suas reflexões. Abs, Nazaré Jacobucci
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