Conte-nos a sua História, pois este é um espaço dedicado a quem vivenciou ou está vivenciando um processo de Luto e que recebeu e/ou está recebendo cuidados especializados.
Elaborar o luto é um processo, é um renascer, um recriar de si mesmo. Uma possibilidade de ressignificar a própria vida atribuindo-lhe um novo sentido.
Psic. Mestre em Cuidados Paliativos (M.Sc.)
Psic. Especialista em Perdas e Luto
Especialista em Psicologia Hospitalar
Psychotherapist Member of British Psychological Society (GMBPsS)
Blog Perdas e Luto (Instagram)
Livro à Venda – Autora do Livro: Legado Digital: Conhecimento, Decisão e Significado – Viver, Morrer e Enlutar na Era Digital
PERDAS E LUTO 
É a primeira vez que vejo algo na internet sobre luto, não que não tenha opções, apenas vejo que o momento não havia chegado. O luto vem fazendo parte da minha vida desde muito cedo, perdi algumas coisas importantes, perdi pessoas e me perdi. O ” mergulho intenso” na dor, a falta de força para seguir foi avassaladora, mas quero dizer ; quem tem amigos e família , tudo pode. Fui salva deste “mergulho intenso”, quase sem volta porque tinha nos meus braços a minha filha (que no momento tinha apenas 6 meses de vida) que necessitava do meu amor , do meu leite materno para continuar sua história, a nossa história.
A vida é linda, temos que viver de forma plena e sempre fazendo o bem.
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Olá Karla! Obrigada por compartilhar conosco a sua história. Abs, Nazaré Jacobucci
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Eu perdi minha mãe, e depois fomos nos distanciando, meu pai e irmão, hoje me encontro sozinho, no caso há alguns anos, e essa fase de mergulho intenso exatamente é onde me encontro, e não sei p onde ir.
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Olá, Mateus! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Bom, você não está apenas vivenciando o luto pela perda de sua mãe; você também o está pelo distanciamento de seu pai e irmão. Seria interessante você passar por um processo de psicoterapia para poder elaborar todas essas perdas e encontrar ferramentas para atravessar todos esses lutos. Caso queira me envia um e-mail perdaseluto@gmail.com Abs, Nazaré Jacobucci
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Oi Nazaré, ótima a sua página. Parabéns. Sou psicóloga também, professora da UERJ. Também sou uma pessoa que perdeu seu marido depois de 44 anos de casamento, há três anos e meio. Publiquei um livro de meus escritos para ele no primeiro ano: De amor e de luto (Editora Multifoco) http://www.editoramultifoco.com. Tenho também uma página no FB com o mesmo nome. Um abraço.
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Olá Maria Lucia! Obrigada pelas palavras gentis. Sinto muito pela sua perda e com certeza escrever um livro é uma ótima forma para elaborar um luto tão significativo. Abs, Nazaré Jacobucci
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Acho que hoje tudo se resume em apenas uma palavra : Saudades. Minha cachorrinha faleceu ontem dia 13/06/16 por volta das 12:15hs.
Tínhamos ela, uma mistura de fox paulistinha, que interagia por completo a minha vida e a da minha esposa e temos mais 3 Rottweilers. Lara, que era o seu nome, morreu com 9 anos e 1 dia depois do seu aniversário. Em casa, sou eu e minha esposa apenas e Lara me escolheu para ser seu predileto, Quando decidimos ter um cachorrinho pequeno a 9 anos atrás, não imaginávamos que ela seria tão intensamente forte participante em nossas vidas. Uma cadelinha que mudaria toda uma forma de ver e sentir os animais, como parte de nossas vidas. Lara me adotou como seu guia, como seu braço forte que a livraria de pequenas encrencas perante os outros cães de casa, ela me via como seu médico, se amigo e nem sei se é exagero dizer, mas acho que ela me via como seu pai.
Nosso amor era muito forte.
Um acidente doméstico provocou a morte dela e com isso, nossas alegrias se foram. Sinto falta dos grandes afagos que trocávamos, da comida que repartíamos, da água que bebia em minha mão, das lambidas e dos beijos. Nadávamos juntos e tínhamos planos.
Eu e minha esposa fazíamos planos pra quando ela ficasse velhinha, qual comida daríamos, quais brincadeiras serão menos penosas à ela. Planejávamos tudo isso 1 dia antes da morte dela. Pensava nesse mesmo dia, em eu tirar muitas fotos dela, pra ter um dia quando da sua morte por idade, termos mais do que lembrar.
Chegamos em casa para o almoço e ela não veio ao nosso encontro. Fui procurá-la na sala e me deparei com uma cena triste, horrível. Larinha estava com o pescoço quebrado, porque tentou sair da sala por uma janela tipo ” guilhotina ” que nós mantínhamos ligeiramente aberta, suspensa por um calço para que o ar entrasse na sala e Larinha não sentisse muito calor.
Ela estava entrando no cio e tentou sair da sala por aquela fresta para ir de encontro à um macho Rottweiller que temos aqui. Nessa tentativa e apoiada por uma bicicleta ergométrica que estava próximo à janela, ela pôs a cabeça na fresta e, presumo eu, deva ter se desequilibrado e afastou o calço da janela e a mesma caiu no seu pescoçinho e provocou a sua morte.
Foi por minutos. Imediatamente segurei a Larinha em minhas mãos enquanto minha esposa suspendia a janela e cortava a tela de mosquiteiro, parte presa em seus dentinhos. Quando à tiramos de lá, estava sem vida. Seu corpo estava quente, suas fezes estavam quentes e com cheiro de recém evacuadas. A embrulhei em sacos pretos, cavei uma cova no fundo do meu quintal e a sepultei, entre orações e choros.
Hoje, me deparei falando com ela, oferecendo comida para ela como parte do ritual diário.
Nós a amamos muito. Ela se foi, mas seremos eternos amigos. Nosso amor foi e sempre será incondicional, como devem ser os grandes amores.
Pensamos na hipótese de continuar dando todo esse amor a um outro cachorrinho, que se possível, será adotado, mas isso terá seu tempo certo de acontecer.
A saudades e a dor caminham juntos no nosso luto por ela. Ela será lembrada sempre. Só espero que essas lembranças passem à ser só de amor, sem dor. A dor da perda.
Grato
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Caro Silvio! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar sua história conosco e tenha a certeza que Larinha viverá para sempre em sua memória. Abs, Nazaré Jacobucci
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Todas as histórias de amor são muito lindas eu li e chorei.
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Boa tarde!
Minha mãe faleceu em fevereiro e ainda estou no processo de luto, pois sinto que meu coração aperta muito em determinados dias e com algumas lembranças que tenho todos os dias praticamente. A morte dela foi uma surpresa, pois ela estava bem, em princípio. Ela estava em tratamento com um cardiologista há três anos e ele não tinha visto que ela tinha arritmia cardíaca e todos os sintomas que ela sentia há meses e meses era tratado como ansiedade. No inicio do ano, todos os finais de semana de Janeiro foram nos hospitais, pois ela passava muito mal e todos os médicos diziam que ela estava bem e que era mais uma crise de ansiedade. Em fevereiro quando levei ela num novo cardiologista já foi tarde, pois estava avançado demais e foram dias terríveis entre hospital e UTI. Passados sete meses, a revolta dos médicos já amenizou mas as perguntas ainda são diversas e para enfrentar determinadas situações com as casas que ela tinha e que preciso cuidar, fica muito difícil, pois cada vez que chego próximo das casas meu coração aperta tanto que não consigo controlar as lágrimas e a saudade, não tendo forças às vezes para ir até lá e resolver o que preciso. Em meio a isso, tive a ideia de procurar algo na internet que falasse sobre isso e encontrei seu blog. Já pensei em escrever sobre meus sentimentos, pois gosto de escrever e penso que talvez tenha pessoas como eu que precisariam ver que há outras pessoas que sentem como eu e que é difícil para os mesmos, assim como é pra mim.
Obrigada!
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Olá Lusiléia, Sinto muito por sua perda, meus sentimentos! Obrigada por compartilhar conosco sua história. Abs, Nazaré Jacobucci
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Me ajude! Perdi minha mãezinha e estou perdendo a vontade de viver
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Olá Marcia! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Por favor, caso considere que de fato precise de ajuda peço que escreva um e-mail para perdaseluto@gmail.com por este e-mail posso te fornecer algumas orientações. Abs, Nazaré Jacobucci
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Também estou assim…
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Boa tarde.
Hoje está fazendo 1 ano que me separei fisicamente de meu filho. Uma criança com paralisia cerebral de alto comprometimento, dependente para todas as suas funções mas de um sorriso enorme e grato em todos os momentos. Foram 20 anos de convivência e ainda lágrimas, escorrem sem pedir licença, nos momento mais improváveis. Tenho uma família amorosa, uma Fé religiosa que me consola mas como é difícil ter vida própria e redirecioná-la…
Penso que muitas pessoas passam por momentos igual ao meu, e até piores. E tentando fazer alguma coisa útil com esta dor, tive um pensamento de criar um grupo onde pudesse compartilhar experiências, falar de vida , morte e do luto.Não sei quando … mas, talvez pra mim seja o caminho. Foi quando buscando algo de inspiração na internet, cheguei ao seu blog. Parabéns pelo trabalho, tenha certeza que é de grande ajuda.
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Cara Isabel! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Eu penso que você iria sim ajudar muitas pessoas ao contar sua experiência. Abs, Nazaré Jacobucci
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Boa Tarde Nazaré, meu nome é Claudemir eu faço parte da capelania que atua em um hospital e trabalho também com pacientes paliativos e gostaria de me especializar em trabalhar com o luto dos familiares também sei que não é uma coisa fácil. Mas, com a ajuda de Deus e sua ajuda posso melhorar nos atendimentos desde já te agradeço.
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Eu perdi alguém importante há cerca de 1 ano e um mês. Eu queria escrever essa história de uma maneira prática, mas o luto não é nada prático. Tudo se altera quando perdemos quem amamos, no meu caso, meu primo de 17 anos. Ele era um bom garoto, e cheio de fé. Tocava violino na igreja, e era um ótimo músico. Estava prestes a terminar o ensino médio, concluir o ensino e cursar medicina, ao menos, é o que dizia. Quando crianças éramos apegados, eu simplesmente detestava a ideia de pensar que um dia ele cresceria. Mas ainda bem que cresceu, e mostrou ao mundo a luz que coexistia dentro de si. Todos os natais estávamos juntos, e também no ano-novo. Tínhamos o hábito de ir ao parque, onde eu corria, e ele jogava bola.
O nome dele era Mateus, excelente aluno de matemática. Ainda tento me apegar as memórias, com o tempo parece que a gente até cria algumas para que nem tudo se apague. Foi difícil me desvincilhar do dia em que ele morreu. Ele e a mãe, minha tia, moravam no nordeste, eu estava indo viajar para lá. Cheguei no dia 2 de Novembro, e no dia 4, estávamos conversando pelo WhatsApp quando ele me perguntou se poderia me buscar na casa da minha tia, ele estava de moto. ( No interior os meninos podem andar de moto de uma pequena distância) A perguntava ficou pairando lá. Não me lembro mais qual, só lembro de não ter respondido. E no instante seguinte ver minha mãe chorando, e me dizendo que ele havia morrido. Então é onde a lembrança fica embargada, o choque inicial, o riso nervoso e a frase: Não, não é isso. Ele está machucado, mas vai ficar bem, não é? Mas eu vi nos olhos da minha mãe que ele não ficaria. Então, partimos para o velório na casa dele. Havia tantas pessoas, tantos rostos desconhecidos, e eu só queria encontrar um que eu nunca mais veria. Um bilhete em cima da mesa para mãe dele, dizendo que ele voltaria logo, o celular em cima da mesinha. Era para ser rápido, ele tinha dado uma saída para buscar um papel do Enem na casa da namorada, qual descobri que era namorada no velório. Eu e ele combinamos de contar nossas novidades só pessoalmente, e esse dia nunca chegou. Ainda dói, e qualquer morte me dói. Não é pra ser fácil, e eu sei que as pessoas dizem que precisamos superar, como se existisse um prazo. A dor não possui prazo, a perda tampouco. A gente só aprende a lidar, conviver com as lembranças, com que ficou. Doeu porque era alguém tão jovem e tão fiel a Deus ser levado dessa maneira, com planos e expectativas. Doeu pelo amor que ele nunca pôde viver. E por tudo que eu tinha para contar. Para entender da morte, basta estar vivo.
Obrigada pela atenção.
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Olá Maria Gabriela! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar conosco sua história. De fato a dor do luto não tem prazo para terminar e nós não superamos a dor, nós assimilamos a perda no nosso tempo e aí passamos a compreender a realidade da perda. Abs, Nazaré Jacobucci
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Olá! a exatamente 1 mês e três dias eu estou vivendo o maior pesadelo da minha vida. No dia 08 de fevereiro perdi meu sobrinho de 1 aninho e 2 meses por meningite meningococica. Foi um choque, filho único da minha irmã mais velha, o xodózinho da família e isso não é tudo: Pra completar meu pesadelo no dia 10 de fevereiro, dois dias depois de enterrar meu sobrinho, perco meu companheiro em um terrível acidente de moto! Não existem palavras que possa descrever para vcs o que eu e minha família sentimos, simplesmente é surreal. Nao tem explicação, não da pra aceitar é uma dor que não tem fim que sufoca todas as noites e todos os dias, vontade de morrer, nada mais tem graça tem sentido. Simplesmente perdi a vontade de viver.
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Olá Larissa! Sinto muito por suas perdas, meus sentimentos. Posso supor que estejas de fato entorpecida pela dor por essas perdas. Como forma perdas muito significativas o ideal seria ter ajudada de um especialista em luto, para ajudá-la a compreender aspectos traumáticos dessa situação. Caso precise de algo me escreva um email. Abs, Nazaré Jacobucci
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Já se passaram 19 dias, mas parece que foi nesse exato momento. A angústia, o aperto no peito a dor sufocante não passam. As lágrimas continuam a rolar sem controle, não consigo tirar da minha memória tudo que aconteceu. Meu grande amor se foi, e nada foi possível fazer. Nossa vida feliz, cheia de brincadeiras e alegria. Tudo se foi, muitas palavras lindas e promessas fizemos um para o outro, muitos momentos felizes. Mas, ainda assim, sinto que ainda tínhamos muito pra viver juntos. Enfrentaria tudo que enfrentei pra estar ao lado Dele novamente. Ele, meu amigo, meu confidente, meu protetor, meu anjo que jamais esquecerei. Lembro-me de uma das últimas conversas que tivemos, na qual Ele perguntou se eu tinha noção do tamanho do amor Dele por mim, nossas conversas sempre aberta e franca. Quanta falta! Hoje me fechei para o mundo, não foi só o marido que perdi, também perdi meu melhor amigo com quem compartilhava meus medos e minhas angústias.
As pessoas se aproximam perguntam se esta tudo bem, meu coração se rasga, sinto vontade de correr e fugir de todos, os sorrisos em minha sala me congelam. Fico paralisada, diante da felicidade alheia, como se isso me machucasse ainda mais, na minha cabeça acredito que as pessoas deveriam sentir o que sinto. Triste ilusão, com tudo que esta acontecendo aprendi que o mundo não para pra sentir sua dor, a ausência da pessoa que você ama, não faz diferença, só você e os poucos que estão ao seu lado sentem a ausência.
A vida é cheia de surpresas, sempre quando acontecia algum acidente, ficava pensando na família, na situação desesperadora pela qual passavam, imaginava a dor terrível. Mas tudo que imaginei, não chegou nem perto do que tenho passado. A dor de perder quem se ama é insuportável, nunca mais abraçar. Hoje eu entendo o verdadeiro sentido da palavra saudade, sei que preciso acalmar meu coração. Pedir socorro a Deus, ocupar minha mente. Voltar a sorrir pelos meus filhos, Eles precisam que eu esteja bem. Cada ida pra casa é uma tortura, não consigo acreditar que o anjo da minha vida se foi. Nossa linda história juntos acabou, a morte terrível e tenebrosa nos separou para sempre, ficou o gosto amargo da impotência, tento ser forte e sorrir para nossos filhos, mas não consigo.
Em nossas conversas Ele sempre falava que seria pra sempre, que se um de nós partisse primeiro iríamos dar um jeito de estar próximo um do outro sempre, parece estranho, mas fico esperando alguma manifestação Dele. Desde que ocorreu essa tragédia não há um só dia em que não chore. Sinto um vazio tão grande em minha vida, não sei como posso arrumar isso. Penso nas crianças, por falar em crianças. Não consigo suportar o sorriso Delas, pra mim chega a ser ofensivo, tenho que melhorar por Eles. Está tão complicado. Meu Deus por que o Didi se foi tão cedo, sinto tanta saudade de seu abraço. Sinto ódio de mim, quero muito um dia poder reencontrar. Como dói a falta que Ele faz. Perdi a vontade de viver, ficou tudo amargo. Nossos planos foram todos embora, cada dia tem sido um desafio. Tudo tão escuro, todos os dias revivo essa angústia, queria tanto que fosse um pesadelo. Tudo dói. Queria tanto acordar e poder abraçar tocar as mãos Dele, sentir a respiração Dele. Meu Deus que saudade. Não consigo controlar meus pensamentos, não sei o que vai ser da minha vida, tão difícil… A segurança do abraço Dele, tantas vezes desejei que a hora parasse quando estávamos juntinhos. Agora só me resta chorar todas as lágrimas do mundo, as pessoas dizem que com o tempo essa dor vai ficar menos intensa, não tenho esperança, sei que nunca, nunca na minha vida encontrarei alguém que preencha o vazio que sinto nesse momento. Nascemos um para o outro, somos almas gêmeas que foram brutalmente separadas pela morte fria e cruel. Sei que dificilmente em minha vida terei felicidade, perdi minha joia, meu único e verdadeiro amor. Morri com Ele, minha alma, meus pensamentos, está tudo com Ele. Meu corpo somente se arrasta dia após dia nessa vida que ainda suporto pelos meus filhos.
Cada dia que se passa vou descobrindo novos sentimentos. Hoje parece que explodiu uma granada dentro de mim, e agora estou tentando juntar e colar os caquinhos. Sinto tanta falta que nem consigo explicar. Meu Deus tanta gente ruim e perversa nesse mundo, que vive pra fazer as outras pessoas infelizes e essa tragédia foi acontecer logo comigo. Sinto raiva de Deus às vezes, não consigo entender o porquê de tudo isso.
E eis que surge um novo paragrafo, depois de um pouco mais de um mês descubro que estou gravida, meu Deus! Parece que minha vida foi jogada em um liquidificador nesse ano e tudo que era não é mais e tudo que não era passar a ser. Estou surpresa, e já consigo ver um pouco de luz em mim novamente, saber que dentro de mim existe mais uma sementinha de nosso amor, tem me ajudado a conseguir me alimentar. Agora sinto mais forças pra levantar e encarar a vida. Sei que é chocante para a maioria das pessoas estar grávida do quarto filho, sem o amparo do marido. Mas não ligo para a opinião de ninguém, sei que Ele queria e se aconteceu de ser agora deve ter um sentido, espero compreender um dia.
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Olá Cristiane! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar conosco a sua história. A sua perda é muito recente e um processo de luto requer muita paciência para com nossos sentimentos. É muito importante poder expressá-los da maneira que melhor for para você. Espero que você consiga ressignificar esta perda, tendo em mente que seu marido ficará para sempre em sua memória. Abs, Nazaré Jacobucci
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Perdi o amor da minha vida em janeiro deste ano. Me encontrei em suas palavras. Tenho uma bebê de um ano. A dor também é insuportável. Procurei ajuda profissional, mesmo assim tem dias que não quero ficar aqui…
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Olá Mirella! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Abs, Nazaré Jacobucci
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Bom dia! Sinto muito também por sua perda. Espero que as coisas melhorem Mirella Hoshiko!
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Oi boa noite
Me identifico com sua palavras, pois perdi minha esposa no dia 24/8/23 e hj dia 26 estou sentindo exatamente oq vc falou. As vezes acho q tirando minha vida irei me encontrar com ela, estava aqui mechendo no Cel dela e vi seu poste, não éramos casados mais tiramos uma união de 16 anos e eu amava ela hj tenho 55 anos e me vejo só pois N tenho família . Me chamo castilho e não sei mais oq fazer com essa dor q invade meu peito parece q está me comendo por dentro. Ela morreu de câncer no cóccix e eu me sinto um perdedor, pq lutei tanto com ela e todos os parentes dela viraram as costas. Meu Deus.
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Olá! Meu nome é Fabiana, tenho 41 anos e perdi minha filha de 9 anos a pouco mais de 30 dias. Ela lutava desde os 5 anos contra tumores cerebrais, já tinha feito 5 cirurgias de remoção de tumores e estava fazendo quimioterapia pela segunda vez. Nessa segunda vez, a quimio foi muito agressiva, deixou ela muito fraca e debilitada e ela acabou pegando um vírus e uma bactéria. Teve 3 paradas cardio respiratórias e na terceira ela não conseguiu voltar mais. Teve várias complicações e falência múltipla dos órgãos. Apesar da saudade e do grande vazio que ela deixou, ela foi uma filha maravilhosa, uma verdadeira guerreira, lutou até sua última força e nunca se queixou de nada, estava sempre sorrindo e sempre bem. Tenho muito orgulho dela e sou muito grata e muito feliz por ter tido ela em minha vida. A dor da perda é insuportável, dói demais, cada dia que passa parece maior, mas como tenho outro filho mais novo, vivo para ele agora e todas as atenções estão voltadas para ele agora. Mas é uma tarefa árdua e muito difícil, parece que nunca vai passar.
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Cara Fabiana! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar sua história conosco. Abs, Nazaré Jacobucci
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Sou Cláudia Martins, moro em Coromandel/MG e vim relatar minhas histórias de perdas e luto. Minha primeira perda foi em 1996, meu avô materno faleceu em casa de um infarto fulminante. Sofri muito, pois era muito apegada a ele e nessa época já estava casada e chorava escondido do meu esposo. Depois em 1998 veio um aborto espontâneo do meu primeiro filho (a) que me deixou extremamente triste, deprimida e frustrada. Em meio a tantas perdas ganhei em 2002 meu melhor presente que é meu filho Carlos Henrique. Depois de alguns anos em 2013 minha avó materna faleceu junto comigo no hospital, como sofri em vê-la partir. Eu nunca imaginei que ainda teria que enfrentar mais batalhas pela frente. No final de 2015 eu e meu esposo estávamos na academia e ele não se sentiu bem, foi então que a partir desse dia ele começou a sentir falta de ar e dor no peito. Começamos a buscar tratamento e depois de muitos diagnósticos errados, ele foi diagnosticado com uma cardiopatia grave avançada e seu prognóstico era muito ruim, pois no caso dele somente um transplante cardíaco era indicado. Começamos uma luta na corrida para conseguir o tratamento, mas infelizmente ele não aguentou esperar e teve uma parada cardiorrespiratória em casa. Foi socorrido e levado para uma cidade vizinha onde ficou internado e em coma induzido tendo seu quadro agravado, em cinco dias faleceu aos 45 anos de idade. Morreu em 16 de julho de 2017, um dia após termos completado 22 anos de casados. Prometi a ele que NUNCA ia abandoná-lo…. Fiquei junto a ele até sepultá-lo naquele dia triste que ficou para sempre marcado em minha vida. Naquele dia sepultei junto com ele nossos sonhos, planos, nosso futuro… Mas NUNCA o nosso AMOR… Ele que sempre foi meu companheiro, meu amigo, meu porto seguro, um marido maravilhoso, um pai exemplar, um homem de fé. Comecei uma luta contra a sua ausência, pois sempre ele foi PRESENÇA… E isso dói, e como dói…. Uma DOR que dilacera a alma…. Ter que conviver com o VAZIO, sentindo saudades de sua linda VOZ, que inclusive me esqueci de mencionar que ele era dono de uma das mais lindas vozes, meu locutor preferido deve estar agora narrando um poema para os Anjos do céu.
Depois que ele se foi recebi o apoio de muitos amigos e familiares e me ergo a cada dia pela sementinha deixada por ele, nosso lindo filho.
Uma das pessoas que tanto me ajudou…. Minha irmã amada e querida…. Minha irmã….
Como assim? Jamais pensei que ia receber essa notícia…. Em 12 de março de 2019 recebo a pior ligação que alguém pode receber, ouço meu cunhado me dizer que minha irmã tinha sofrido um acidente automobilístico e morreu na hora. Meu chão desmoronou…. Que desespero…. Uma mulher linda, jovem, mãe de 3 três filhos lindos, sendo que uma é criança de 08 anos…. Por que? Por que?
Minha irmã confidente, amiga, companheira…. Eu não acreditei que estava passando por isso de novo, ter que sepultar mais um grande AMOR de minha vida, parte de mim, sangue do meu sangue. E agora? O que fazer sem vocês meus amores? Vivo um dia de cada vez…Vivo pelo exemplo que vocês deixaram de amor, humildade, simplicidade, força, e principalmente pelos filhos que deixastes…. Meu filho, meus sobrinhos…. Meus pais …. Vocês são a razão de meu viver…
Sou estudante de Psicologia e pretendo ajudar pessoas enlutadas assim como eu. Uso da escrita para aliviar e expressar meus sentimentos, uma escrita terapêutica, gosto de homenageá-los em forma de poemas e mensagens. Para mim vocês estão mais VIVOS que nunca…. Em meu coração, em minhas memórias…. Quem AMA verdadeiramente jamais morre, mas vivem em cada um dos seus amados com maior intensidade do que antes. Daqui fica a SAUDADE do abraço, do afago, do beijo de amor. Até breve meus amores …
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Olá Claudia! Sinto muito pelas suas perdas, meus sentimentos. Muito obrigada por compartilhar conosco sua história. Abs, Nazaré Jacobucci
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Hoje faz 7 dias que o amor da minha vida viajou. Meu namorado, meu amor… Estamos juntos há 10 anos, já vai completar 11 agora em setembro. Eu e ele brigamos direto, separamos, voltamos, mas sempre em conexão. Sempre juntos. Chega ser engraçado. Mas isso nem vem ao caso, o que importa é que eu sou dele e ele é meu. E que nosso amor não é daqui, porque nada vai apagar nosso amor nem mesmo essa distância que doí no estômago, no peito, no corpo e que quase sempre me faz chorar o tempo todo. Estava, sexta-feira em casa, quando a notícia do seu acidente chegou, na hora eu perdi o chão quando depois me veio o nome, ele faleceu. Isso ele faleceu na hora. Eu só pedi a Deus para morrer, só gritava que era mentira e que não era justo. Foi muita dor que eu senti aquele dia e hoje só me pego pensando nele o tempo todo e querendo viver tudo que não vivi com ele. Hoje já não pergunto a Deus porque ele viajou, só peço a Deus que ele me leve logo para perto do meu amor, a vida sem ele não faz muito sentido. Também peço que Leandro possa estar em um lugar lindo com plantas e animais para ele conversar, pois ele falava com os animais. Só peço a Deus força para continuar o legado dele aqui na terra até que meu dia chegue e que eu não sofra muito com essa espera. Eu amo demais e sei o quanto Leandro me ama, não existe palavra para definir ele, pois ele é lindo, lindo como a verdadeira definição da beleza masculina do livro de cânticos da bíblia. Ele não é mesmo da terra ele é de Deus. E foi cantar para Deus. Hoje só quero viver para espera-lo. Sinto que as pessoas se incomodam quando digo que não quero mais viver, não e depressão é apenas vontade de estar com ele. E não quero esperar muito o que me angustia e o tempo de Deus que espero que chegue logo. Quero estar com ele, porque mesmo longe estamos juntos e quero estar perto logo abraçá-lo. Por isso, digo não quero me matar para estar com ele, mas também não quero mais viver sem ele. Meu amor me espera.!
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Olá Luana! Sinto muito pela sua perda, meus sentimentos. Primeiramente, obrigada por compartilhar sua história conosco. Sua perda é muito recente e você ainda está na primeira etapa do processo de luto. Neste momento há uma sobrecarga de sentimentos que se misturam, é normal. Tenha paciência para com seus sentimentos e não deixe de expressá-los. Quando expressamos nossos sentimentos o caminhar pelo processo de luto se torna mais possível, traz conforto para esse momento de extrema dor e angústia. Abs, Nazaré Jacobucci
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No dia 10 agora de Novembro de 2020, perdi meu filho de 44 anos. O meu menino se foi num acidente de carro aqui em S Paulo no rodoanel. Na madrugada do dia 11 meu marido chegou perto de mim e disse: acho que não é nada grave, a polícia de Osasco me ligou e perguntou se eu era o pai do Marco Aurélio Lippi Guimarães, para eu comparecer pessoalmente lá, que não podiam falar nada por telefone, primeiro pensamos em trote, alguma briga, qualquer coisa… meu marido pegou um Uber e foi para lá. No caminho começaram a ligar para ele da empresa que meu filho trabalhava, que ele tinha sofrido um acidente. Eu ligava o tempo todo, moro em Moema e no percurso ia ligando, o telefone do meu filho ficava online o tempo todo, mas ele não respondia. Durante esse percurso e as pessoas ligando caiu minha ficha e eu falei: bem, nosso filho morreu, porque se sofreu um acidente deveria estar num hospital e não na delegacia e ele disse para mim, eu também acho isso. Entrei em parafuso, chorava, me descabelava, não desliguei mais o telefone até ele entrar na delegacia e eu ouvir que o acidente do meu filho foi fatal e que tinha sido as 8hs da noite. Meu filho foi um menino e um homem brilhante, diretor de empresa, casado, 2 filhas lindas, 10 e 12 anos, ótimo marido, ótimo filho, ótimo em tudo que fazia. De repente foi embora sem ao menos me dar tchau. A única coisa que me tranquiliza um pouco é que ele era intenso, viajava, passeava, ia em todos os restaurantes, era difícil acompanhá-lo, então, tento talvez me iludir que ao invés de ter vivido 44 anos, viveu 88 anos de tão intenso. Para nosso espanto morreu com ele também uma moça, ficamos sabendo na hora, minha nora ficava no interior com as crianças e ele estava aqui em São Paulo, saindo com essa moça que morreu junto. Conclusão, além de eu ter que lidar com a dor de uma das pessoas mais queridas da minha vida, tenho que lidar com a agressividade da minha nora dizendo que para nós tanto faz se ele estava com uma moça, que ela vai criar as filhas com caráter e que para nós tudo isso é normal. Quando ele ficava sozinho aqui em São Paulo, a minha nora ficava no interior, eu e meu marido estamos presos aqui dentro há quase 1 ano, ele e a minha nora eram casados há 15 anos e mais 10 que namoraram, estavam juntos há 25 anos. Ele não gostava de ficar sozinho e ela preferiu ficar no interior do que ficar com o marido aqui em São Paulo, mas todo final de semana ele ia para lá. Não estou querendo julgar ninguém, mas acho que a esposa tem que ficar junto do marido. Essa é minha estória, hoje fui aqui na minha rua comprar 1 vestido para minha netinha e a dona da loja me conhece há muito tempo, ficou arrasada e me deu seu nome. Graças a Deus tenho 1 filha de 40 anos também, 2 netas filhas dela, 1 de 12 anos também que mora comigo porque minha filha se separou do pai desta filha quando ela tinha 3 meses, casou de novo tem uma filinha de quase 2 anos mora perto de mim, mas minha neta quis ficar morando comigo e eu amo. Meu filho jamais ia dormir em qualquer lugar, país sem me dar boa noite e dizer que me amava e amava toda a família de verdade. Minha filha também está muito mal e meu marido tenta estar bem porque se diz espírita. Eu não sei o que estou sentindo, estou tomando vários calmantes, estou procurando ser forte e levar a vida para a frente, mas não sei explicar como estou. Falei muito …. ❤️💋😢🙏🏼 Obrigada.
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Olá Denise! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar conosco a sua história. Sua perda ainda é muito recente, você está na fase de assimilação dessa perda tão significativa. Por isso, tenha paciência para com seus sentimentos e não os reprima. Caso tenha vontade de chorar, chore. Faz parte do processo de luto expressar os sentimentos, para que no seu tempo você possa compreender essa perda. Abs, Nazaré Jacobucci
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Estou passando pelo processo de luto. Na verdade, meu processo de luto se iniciou já tem um tempo e não para de se renová-lo através de novos ciclos.
Meu nome é Alex Alves, sou advogado, 26 anos.
Iniciei minha faculdade em 2013. Meu pai era cerca de 20 anos mais velho que minha mãe e ele tinha problemas cardíacos, então, em 2013, ele já tinha 68 anos e colecionava vários infartos e já tinha feito ponte de safena. Enfim, sabia que a situação de saúde do meu pai era grave e que, infelizmente, seu ciclo da vida poderia ser encerrado a qualquer momento. Vivia meio que uma expectativa de uma perda.
Pois bem, em Novembro de 2013, meu Pai faleceu, iniciei o primeiro ciclo do meu luto.
Após a perda do meu pai, aparentemente não tinha mais nenhum familiar próximo com problemas de saúde que me preocupasse no sentido da proximidade de uma nova perda. Contudo, foi aí que fui surpreendido.
Exatamente após 01 ano do falecimento do meu pai, minha mãe descobriu um câncer terminal, câncer de mama com metástase no cérebro… foi muito difícil.
Perdi minha mãe em 2014, fevereiro, neste período estava iniciando o 4 período da faculdade de direito, oportunidade em que, iniciei mais um novo ciclo do luto.
Neste momento de turbulência, em que pese ter uma família materna amorosa, minha tia, irmã da minha mãe, pessoa muito querida por mim e que sempre me admirou e sempre foi uma referência em minha vida, proporcionou-me todo o suporte necessário para concluir a faculdade, bem como, o mais importante: afeto, preocupação, conselhos, enfim, assumiu literalmente o papel de minha mãe.
Ocorre que, essa minha tia, antes de minha mãe, também tinha sido diagnosticada com câncer de ovário e metástase de peritônio, mas, seu alto astral, sua vontade de viver, resiliência, a fez conseguir superar diversas fases do seu tratamento e prolongar mais um pouco a sua vida.
Seu câncer era agressivo, estava em grau IV, toda conduta médica era somente paliativo.
Em que pese as diversas formas de tratamento e as inúmeras lutas na tentativa de prolongar a vida de minha tia com qualidade, infelizmente, agora em 2020, no mês de outubro, minha tia partiu e também faleceu, onde iniciei o 3 ciclo deste novo processo de luto.
Considero ser uma pessoa de bom psicológico, contudo, não tem sido fácil, muita angústia, muita saudade, e, o principal, insegurança.
Tenho um filho pequeno, esposa, irmãos, primos, uma avó, outros parentes importantes, mas, nenhum com uma referência de pai e de mãe. Sinto que falta algo em mim.
Fiz esse texto no intuito de desabafar, sou um pouco fechado, não converso sobre isso com amigos e pessoas próximas.
Espero que o discernimento, a natureza e Deus me mostrem um novo sentido na minha vida, pois, sem dúvidas, ainda sou muito jovem, apenas 26 anos, perdi as pessoas que mais amava e que davam todo sentido a essa plano e o aconchego necessário para enfrentar as dificuldades, e, o principal, dividir as alegrias.
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Olá Alex! Sinto muito por suas perdas, meus sentimentos. Espero que você encontre o discernimento para conseguir continuar sua caminhada. Mas, deixo como sugestão que você expresse seus sentimentos, não os esconda. O compartilhar de sentimentos nos ajuda a assimilar a ausência e compreender aspectos traumáticos da perda. Abs, Nazaré Jacobucci
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Te entendo muito bem!
Cuidei de minha tia, que foi quem ajudou a me criar junto com minha avó. Minha tia tinha 49 anos quando descobriu um câncer de mama, com metástases em todo corpo, durou 1 anos e pouco. Ainda me recuperando daquela perda, descobri um câncer em minha outra tia, que é especial, tem problemas mentais, isto há 10 anos atrás, ela retirou os tumores na época 2, um de 3 quilos e outro de quase 4 quilos, ficou 15 dias internada, fez quimioterapia e por 9 anos ficou bem, até que, quando ia ter alta definitiva do acompanhamento oncológico a doença voltou. Depois disso passou 5 meses internada, muitos deles na UTI, e agora a doença avançou muito no peritônio é em toda cavidade abdominal, sei de tudo que ela está passando e sei que não vai durar muito, meu sofrimento está muito grande, eu cuido dela, ela é muito apegada em mim, é como uma criança, pura, feliz, tudo tá bom. Ela não reclama de nada, é isto tudo que ela está passando, está acabando comigo, pois não consegue mais comer direito, tem vômitos mais seguidos. Sinto que seu fim está chegando e seu sofrimento está me matando também…
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Acabei de passar por isso com minha esposa.
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No último dia 10 de dezembro levei minha linda e muito amada cadelinha buldogue para castrar.
Já no primeiro cio apresentou problemas hormonais e gravidez psicológica, e daí a indicação para que fosse castrada antes do segundo cio.
Várias pessoas amigas também castraram suas cadelas e repetiam incessantemente que castrar é um gesto de amor para com o animal, pois faz evitar graves infecções como a piometra, cancer de mama, etc. Então, fiz todos os exames determinados na minha Bebezinha e levei para a cirurgia até com felicidade de um dever cumprido, pois iria eliminar um problema e um risco na vida dela. Um aninho ela tinha.
Ocorre que após a cirurgia e até mesmo voltar pra casa, horas após o procedimento, eu encontrei a minha neném ensopada de sangue em sua barriguinha, de modo que retornamos ao hospital e todos os médicos também. Lutaram pelo salvamento dela durante horas, mas ela morreu na madrugada do dia seguinte.
A explicação foi alguma doença sanguínea que não havia sido detectada nos exames, mas que provocou a hemorragia.
A dor que sinto hoje, após 18 dias do acontecido, é dilacerante. A culpa por ter levado ela pra cirurgia me destrói todos os dias, mesmo já tendo ouvido de tanta gente que minha intenção foi fazer o melhor por ela e o recomendado, mas nada me tira da cabeça que se não tivesse operado estaria aqui comigo.
Eu amava demais essa cachorrinha. Ela era um bálsamo em minha vida de tanta alegria e brincadeiras. Companhia que ela me fazia. Eu brinco que ela falava comigo.
Já tomei remédios tranquilizantes, choro muito todos os dias, já fui em psicólogo (não especialista em luto), já conversei com médicos para entender como essas coisas acontecem…. minha dor é tamanha que acho que nunca vou sair deste estado. Meu arrependimento é imenso.
Fico com vergonha de sentir este luto por um animal em épocas de Covid, mas só eu sei o que estou passando por dentro.
Quero muito superar a culpa, a tristeza, a dor… não consigo ver fotos da minha linda, nem lembrar da carinha dela, só sei chorar.
Será que vou melhorar um dia? Preciso voltar a ser feliz novamente. Não encontro luz no fim do túnel.
Obrigada
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Olá Tatiana! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Sua perda é muito recente e você está vivenciando um período de assimilação da morte de sua cachorra. Por isso, tenha paciência para com seus sentimentos e quando possível os expresse. Sim! Nós podemos ficar de luto pela morte de um animal de estimação e sentiremos da mesma forma. Deixarei um texto que reporta justamente esse tipo de luto. Abs, Nazaré Jacobucci
Texto: https://perdaseluto.com/2016/04/11/estou-de-luto-meu-animal-de-estimacao-morreu/
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Muito muito obrigada.
Se eu necessitar de uma consulta on-line, se eu não melhorar, como posso fazer?
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Olá Tatiana! Caso queira é só enviar um email para: perdaseluto@gmail.com Obrigada!
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Bom dia! chamo-me Paulo, hoje tenho 26 anos, meu luto vem desde os meus 10 anos de idade quando perdi minha mãe do meu lado por infarto, 5 anos se passaram, ainda tentando me conformar veio a falecer meu pai… meu mundo parou naquele dia, não sabia com quem morar, ninguém da minha família me queria, ficava um jogando para o outro, e nisso se passou um tempo morando de favor, e optei por segui em frente, aluguei uma quitinete para mim, aí comecei a trabalhar registrado tudo certinho me animou e até comecei uma faculdade, mas pelo fato de não ter minha família unida e passar por umas situações difícil acabo desanimando sempre, muita decepção com “amigos” que achei na estrada da vida até aqui, que muitos na verdade só me usavam por interesse a alguma ajuda. Está muito difícil, tudo me tira o foco, as pessoas falam comigo, às vezes, e eu me pego voando longe em pensamentos, a dor e grande. Às vezes, não sei muito lidar com certas situações na vida. A falta de Meus Pais me marcam muito.
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Olá Paulo! Sinto muito por suas perdas, meus sentimentos. Suas perdas foram muito significativas quando você ainda era muito jovem por isso, deixaram marcas tão profundas. Talvez, fosse interessante você buscar alguma ajuda profissional para poder compreender alguns aspectos traumáticos dessas perdas em sua vida. Um trabalho terapêutico pode te ajudar a se reorganizar diante do que lhe aconteceu. Fique bem! Abs, Nazaré Jacobucci
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Olá Nazaré, tudo bem?
Estava passando no google e achei esse site, muito interessante, bom vou contar sobre meu luto, que tem mais de 6 anos…
Sempre morei com meus avós, a vida toda praticamente, nunca dei muito certo com minha mãe e meu padrasto, meus avós sempre sempre foram pais pra mim, nunca reclamaram de mim, nunca me bateram e eu sempre fui muito amada na casa deles, mas como em muitos casos chegou minha fase da pré-adolescência e eu comecei responder a eles, não era mais tão doce como antes e com isso a convivência foi ficando difícil, pois eles não tinham coragem de me corrigir. Depois de um tempo fui morar novamente com a minha mãe, meu padrasto e meus irmãos e, então, meu avô teve pedra na vesícula ou nos rins (não lembro bem) e voltei a morar com eles quando ele fez a cirurgia para retirar, ainda na minha fase difícil eu comecei a brigar com meu avô por motivos bobos, às vezes, a gente ficava sem se falar e isso por uns dias, voltei a morar com a minha mãe, até que meu avô teve um problema, eles moravam em ES e eu e minha mãe em MG, minha mãe e minhas tias foram viajar pra ver ele e nós os netos ficamos pra cá em MG, eu era bem novinha tinha uns 10/11 anos, sentei com minha irmã e minha prima e a gente fez uma oração para Deus não levar meu avô embora, deixar ele com a gente, um tio meu estava pra viajar pra ver ele e levou eu e minha irmã, quando a gente chegou em VITORIA já estava noite e sentamos no sofá, depois de algum tempo vejo minha mãe e minhas tias chorando muito, todos desesperados, mas eu não sabia o que estava acontecendo, até comentei com a minha irmã (Será que meu avô morreu? ) e ela disse que não, no outro dia saímos cedo todo mundo, em carros diferentes e eu fui com um tio e uma tia, no meio do caminho eu prestei atenção na conversa deles e ouvi do meu tio a seguinte frase (O pai foi sem nem ganhar na loteria que era sonho dele) e, então, fiquei um pouco desesperada porque eu já sabia o que tinha acontecido, mas ninguém me falava, entrei na casa da minha avó já chorando muito, desesperada e com medo, mais tarde um pouco me chamaram pra sair e fomos todos da família até a igreja e quando entrei eu vi um caixão e minha avó escorada chorando, acho que ali meu mundo acabou, acredito que eu esteja ali até hoje, minha vida NUNCA mais foi a mesma, tenho pesadelos à noite, sonho direto que ele voltou, só me lembro de chorar muito e ver minha avó me dizendo (Eu não te contei, desculpa, achei que você não iria aguentar), desde então minha vida acabou, acho que sinto muita culpa também por ter vivido os últimos dias com ele às vezes de cara virada e emburrada, mas sei que na vida eu nunca vou amar alguém como foi com ele, ele foi meu pai, ele é até hoje o meu sentimento mais profundo e verdadeiro e até hoje eu choro a noite pensando nele, se acontece algo novo eu choro por não ter ele, eu choro todo natal e ano novo por ele não estar mais aqui, eu choro quando alguém toca no nome dele em conversa de família!
Enfim, essa é minha história! Só quem perdeu alguém querido sabe qual é a dor e eu desejo que todos se recuperem, é o que desejo pra mim também.
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Olá Laisa! Muito obrigada por compartilhar sua história conosco. Penso que seria interessante você buscar ajuda de um profissional para poder cuidar de aspectos traumáticos dessa perda tão significativa para você. Seria importante esse cuidado, pois você ainda apresenta comportamentos que são verificados no início de um processo de luto e a sua perda já faz 6 anos, por isso a importância de conversar com um profissional da área do luto. Abs, Nazaré Jacobucci
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Minha mãe faleceu dia 29 d novembro de 2020 às 23:43 nesse exato momento acordei com muita sede e com o lado da cabeça molhado de suor, para mim ela me deu um sinal quando estava partindo, ela estava internada no CTI muito mal, no dia eu acordei bebi água voltei para cama. Logo em seguida me ligaram para ir só ao hospital, chegando lá minha mãe tinha ido a óbito. Será possível ela ter me dado sinal quando estava partindo? sinto muita saudades da minha mãe, eu procuro amenizar fazendo uma comida que ela gostava e fico imaginando como estivesse preparando para ela, porque ela ficava muito feliz quando eu fazia algum prato que ela amava muito, ex: farofa de jiló, e ora-pro-nóbis, ela amava😭eu queria saber se é possível ela ter me dado um sinal no dia d falecimento?
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Olá Maria Aparecida! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Primeiramente, obrigada por você compartilhar conosco sua história. Não posso afirmar que sua mãe lhe enviou um aviso no dia de sua morte, mas há estudos que compartilham a ideia de que é possível que, pessoas sensitivas, possam receber avisos de entes queridos quando estes estão partindo. Há relatos sobre esta experiência. Deixo como sugestão uma série que está na Netflix chamada “Além da Morte” é muito interessante. Abs, Nazaré Jacobucci
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Minha mãe faleceu dia 19/01/2022, nunca imaginei perder minha mãe, fiquei muito mal, perdido. Agora pra completar, sábado passado (19/03/2022), com apenas 2 meses e no mesmo dia que minha mãe se foi, minha cachorrinha se foi também. Fazia 13 anos que estava com a gente, nasceu na casa de minha mãe, trouxe dois filhotes, ela e o bob. O problema é que eles cativam muito a gente, uma cadelinha muito carinhosa com o irmão dela ( bob ) e com a gente. Quando minha filha nasceu, eles ficaram loucos, que cachorrinhos amáveis. Foram 13 anos de muita amizade e carinho. Nas fotos dá pra se ter uma idéia de como ela era carinhosa e amável. Foram 13 anos me olhando e latindo na hora de dar comida, 13 anos soltando na rua pra passear, 13 anos cuidando, 13 anos cuidando da minha casa. Estou sem chão, estou muito mal, perdi minha mãe e minha cachorrinha suzy, não sei o que fazer. Só peço a Deus que tenha misericórdia de mim.
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Olá Saulo! Sinto muito por suas perdas, meus sentimentos! De fato, foram duas perdas muito significativas em sua vida. No entanto, elas ainda são muito recentes e você ainda está no processo de assimilação da perda. O importante é você expressar seus sentimentos e não reprimi-los, algo importante num processo de luto. Aqui no meu blog há vários textos que poderão te ajudar a atravessar esse momento, inclusive, um sobre a perda do animal de estimação. Abs, Nazaré Jacobucci
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Eu sou a Lu a estória de luto que relato descobri ontem, porém ocorreu em 29/01 deste ano. Minha estória começa em 2004 onde usei redes sociais para conhecer pessoas e passei a teclar com uma pessoa viemos a nos conhecer em 07.04.2005, Orlando foi conexão imediata vivemos dez anos e depois disso nos afastamos sem brigas só por estarmos em situações diferentes!!!! Porém, o amor permaneceu sempre nos falávamos e assim ocorreu, até que na pandemia não conseguimos nos contatar as dificuldades todas ele cheio de problemas com a mãe doente, agora com tudo mais calmo resolvi tentar falar com ele de descobri essa morte súbita dormindo, AVC hemorrágico. Estou completamente arrasada por não poder ter falado adeus ao amor da minha vida! Tudo que vivemos fica me remoendo, eu querendo entender por que ele era super saudável, fazia caminhadas constantes nunca foi sedentário. Sinto um buraco no peito. Uma dor imensurável, sempre achei que envelheceríamos juntos!
Não consigo saber quando vai passar quando vai parar de doer. Muitos podem pensar por que tamanha dor apesar de não estarmos juntos no momento da partida e talvez isso que dói mais eu não estar lá para ver esse último momentos ter estado com ele em sua últimas alegrias e tristeza. Peço a Deus que essa dor passe!
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Olá Lucimara! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Tenha paciência para com seus sentimentos, pois isso é muito importante num processo de luto. Abs, Nazaré Jacobucci
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Hoje faz 13 dias que perdi meu cachorro. Eu sou veterinária e de todo modo tentei controlar a saúde dele… fazia exames quase que mensalmente e estava certa de que estava tudo bem. Ele tinha 9 anos e meio e era meu companheiro 24h, eu acordava, levava ele pro trabalho comigo e quando ia pra casa, o levava de volta para nosso lar. Os finais de semana juntos, viagens, casa de amigos e parentes. Sempre junto a ele e sempre fazendo muitos planos para nosso futuro. Pelo fato de eu tentar controlar a saúde dele, vendo que os exames estavam todos bons, eu me tranquilizava. Na única viagem que fiz este ano, ele resolveu partir, assim, do nada, enquanto eu não estava presente. Estou sem chão, destruída, choro todos os dias de desespero pela falta que ele deixou, pelo vazio e pelo buraco que sinto independente de onde eu esteja. Tento me apegar ao fato de que Deus de algum modo não queria que ele sofresse, o levando de forma abrupta, e ao mesmo tempo não queria que eu o tentasse salvá-lo, pois a minha frustração e sofrimento, seriam ainda maiores, pelo fato de que minha tentativa seria em vão. Sei que ainda está tudo muito recente, mas as vezes penso que nunca mais vou me livrar dessa dor. Ele foi o mais próximo que cheguei de ter um filho, e sinto como se tivesse perdido uma parte de mim. Tive que voltar pra terapia, mas ainda não há nada que me conforte, não encontro mais situações ou conversas que me tragam alegria. Choro em todos os lugares desde a hora que acordo, não consigo me readaptar à rotina de viver sem ele. A sensação que tenho é que terei que reaprender a viver. Li alguns livros espíritas que falam sobre reencarnação animal, e a única coisa que me acalma um pouco é a certeza que eu tenho que ainda vamos nos reencontrar e voltar a nos pertencer. Tenho plena convicção de que nosso encontro nessa vida não foi o primeiro que tivemos e nem será o último. Quando estiver pronto pra voltar meu filho, volte!! Eu estarei aqui te esperando com todo meu amor, para continuarmos nossa jornada juntos.
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Olá Dalila! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar sua história conosco. Abs, Nazaré Jacobucci
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Ola me chamo Gabriel, eu tive duas grandes perdas em menos de um ano, dois familiares.
1 foi minha mãe ela já tinha um DPOC há 5 anos e fazia uso de respirador, nos últimos dias dela ela estava indo ao hospital com frequência, várias intenções, ela acabou pegando um pneumonia foi ao hospital trator e saiu bem mais depois de um mês pneumonia volta ela volta ao hospital, um dia antes dela ir para UTI eu estava com ela no hospital conversando foi minha última conversa, o último encontro, dia seguinte ela foi pra UTI em seguida os médicos avisaram que era muito capaz dela não resistir pelo fato do pulmão estar 80% comprometido, Então foi uma semana horrível sofri antecipado e exato em uma semana ela venho falecer, eu a amava muito e cuidava dela ela, meu amor.
Depois de 8 meses faleceu meu irmão. Hoje eu conto isso mas faz 7 dias que meu irmão morreu em um acidente de moto, nós nos ajudamos muito durante o luto, estávamos sempre um com outro se preocupando um com outro, meu irmão faleceu novo 32 anos eu agora me encontro em uma situação delirante eu não consigo pensar. Vivo ansioso e depressivo! Eu sei que em breve vai passar o tempo cura tudo.
Única certeza que eu tenho que meu irmão e minha mãe estão juntos, eles estão felizes por estarem juntos é muito difícil entender os propósitos de Deus, mas ele é bom o tempo todo.
Para todos que estão lendo meu relato agora acredita que Deus vai te honrar! Deus vai te devolver toda felicidade.
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Olá Gabriel! Sinto muito por suas perdas, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar sua história conosco. Abs, Nazaré Jacobucci
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Olá! Chamo-me Gabriel, quando eu era criança já começou minha luta nessa vida. Meu pai que eu tanto amava se envolveu com drogas, ele era um ótimo pai quando não bebia bebida alcoólica e, não usava drogas. Quando ele usava ficava muito agressivo, saia na rua e queria brigar com as pessoas, agredir mesmo, dirigir o carro de forma louca, então, eu vendo aquilo comecei a acompanhá-lo, quando ele ia começar a beber que era a porta para as drogas, eu ia com ele para protegê-lo. Cheguei a ver ele usando drogas, depois de muita luta ele sofreu um acidente com o carro e faleceu com apenas 37 anos, eu tinha 15 foi um desespero para mim, então, busquei força onde não tinha e continuei a minha vida com 18 anos me casei, tive um filho e depois de 12 anos de casado decidi ter uma menina tive só que minha companheira faleceu no parto da minha filha. Fui buscar minha filha no hospital sem a mãe, tive síndrome do Pânico desejei muito morrer, depois de um tempo me casei de novo e agora depois de 13 anos minha mãe faleceu, estava normal com 69 anos teve um infarto fulminante e não resistiu. Todos aqueles sentimentos voltaram, não estou conseguindo me erguer porque essa vida não faz sentido, creio em DEUS acima de tudo mas o sentimento como esse é muito difícil tenho desejo de morrer nada me faz feliz me tornei uma pessoa morta viva.
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Olá, Gabriel! Primeiramente eu sinto muito por todas as suas perdas, meus sentimentos. Assimilar todas essas perdas é uma tarefa difícil e complexa, leva um bom tempo. Caso você perceba que não está conseguindo ver um novo sentido em sua vida, por favor busque ajude de um profissional da psicologia que nós poderemos te ajudar a compreender o processo de luto. Abs, Nazaré Jacobucci
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A minha relação com minha mãe era uma ligação muito muito forte, como transmissão de pensamentos e apego. Minha mãe se foi no dia 12/10. Ela tinha um câncer na bexiga. Fez quimioterapia e o médico achou melhor fazer a retirada do órgão para que a doença não se espalhasse para outros. Internamos (sim eu morei com ela no hospital) Foram 2 meses e 12 dias de internação entre altos e baixos. Passamos momentos de dor e sofrimento. Está sendo muito difícil pra mim desde que ela se foi, minha vida era dedicada a ela, estou perdida, sem foco, não sei o que fazer da minha vida. Toda hora e minuto parece que fica pior, estou tomando remédios pra dormir, comendo mal. Preciso muito de ajuda para lidar com essa falta e esse luto.
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Olá, Bianca! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Responderei o seu e-mail. Abs, Nazaré Jacobucci
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Não sei bem por onde começar, às vezes penso que a saudade vai me sufocar, sempre cuidei de minha mãe, às vezes sentia raiva por ela não sarar, sentia uma impotência e um cansaço tão grande, mas ela era o que eu tinha de melhor, era minha companhia a pessoa que não importasse o quanto não estivesse bem eu me sentia protegida. Às vezes quando eu adoecia ela me dizia: fique bem se cuide porque não sei o que será de mim sem você. Hoje eu que me pergunto… chego a conclusão que na realidade não era ela que era dependente de mim, mas sim eu dela… não me recuperei ainda, mesmo sabendo que foi o melhor pra ela, estou tentando me conformar com sua ausência.
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Olá, Tânia! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Tenha paciência para com seus sentimentos e não deixe de expressá-los, isso é muito importante num processo de luto. Abs, Nazaré Jacobucci
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A Psicóloga Nazaré em suas terapias me direcionou como seguir em frente com a minha vida, após o luto e encontrar um caminho para ressignificar o momento presente e viver o aqui e o agora.
Com o seu conhecimento me fez entender também a manipulação através das relações pessoais, fazendo eu me sentir apta a identificar e conviver com pessoas as quais têm personalidades diferentes da minha.
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Olá, Maria Luiza! Muito obrigada pelo gentil comentário. Abs, Nazaré Jacobucci
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Após 9 anos lutando bravamente contra o câncer, minha mãe veio a falecer 1 dia antes de completar 71 anos, aos 19/01/2023. Perder a mãe é uma dor inédita e na verdade não esperamos que realmente vá acontecer. Ela viveu para a família. Era minha melhor amiga. Estou perdida e não tenho mais vontade de viver.
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Olá, Laura! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Primeiramente, sua perda é muito recente e esse sentimento de estar perdida é natural, pois você não apenas perdeu a sua mãe, como também, sua melhor amiga. Por isso, tenha paciência para com seus sentimentos e expresse sua dor sempre que possível. Isso faz parte do processo de luto. Aqui neste blog há vários textos que podem ajudá-la a atravessar esse período tão complexo e delicado que é o processo de luto. Abs, Nazaré Jacobucci
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Laura, eu sei exatamente a dor que você está sentindo. Perdi minha mãe, também para o câncer, no dia 23 de dezembro de 2022, um dia antes do meu aniversário. Até hoje eu não consigo acreditar, mas tento me apegar as boa lembranças. Você deve continuar vivendo porque elas continuam vivendo em nós, nós somos a continuação das nossas mães. Elas nos querem ver vencer na vida e elas estão caminhando conosco.
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Encontrei aqui em sua página, de certa forma, um conforto para minha dor. Vão fazer 2 meses que perdi minha mãe (66 anos) para o câncer. Ela nos deixou no dia 23 de dezembro, um dia antes do meu aniversário. Muitos dizem que ela me deu um presente, sua libertação da dor, do sofrimento que ela passou durante um mês internada. Infelizmente, eu não pude estar ao seu lado quando ela partiu, porque eu moro em outro país. Mas algo inexplicável aconteceu, dez dias antes dela ir para a UTI. Eu sonhei com ela, um sonho revelador, espiritual. No sonho ela me abraçava, sorria, segurava minha mão e dizia: “eu vim aqui me despedir de você, eu estou indo embora e sei que você não pode ir até mim, por isso eu vim até você”. E segurando a mão dela, ela foi sorrindo sumindo no ar como uma fumaça. Cinco dias após ela ser entubada ela perdeu a luta. Não pude ir no velório, no enterro. Até hoje eu não consigo acreditar que ela se foi, é um mix de sentimentos, de dor, de saudades de tudo, de remorso, de culpa. Ela lutou por 10 anos contra o câncer, muitas quimioterapias, ela nunca se deixou abater pela doença, vivia intensamente, fazia de tudo para demonstrar que estava bem. Eu falo pra todo mundo, a dor da perda é inexplicável e eterna. Obrigada pelo seu canal nos trazer um pouco de conforto, gratidão.
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Olá, Raquel! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. De uma forma leve sua mãe se despediu de você, isso ficará guardado em seu coração para sempre. E tenha em mente que ela não está mais aqui tão somente fisicamente, pois espiritualmente ela vive em você e quando sentir saudades a abrace com sua imaginação; tenho certeza que você sentirá todo o amor que ela tem por você. Abs, Nazaré Jacobucci
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Boa tarde !
Em 2013, minha amada esposa deu hemorragia menstrual, os anos foram passando e nós deixamos como está, até que em 2017 ela procurou um médico e foi marcado uma cirurgia para retirado do útero e foi mandando para laboratório para fazer a análise se era câncer ou não. E o resultado não deu outra. Câncer no útero, nosso chão caiu na hora, mais vamos lá a luta contra isso. Foram várias idas aos hospitais, enfim em 2018 para 2019, fez novos exames e deu que ela estava curada. Não tem palavras para dizer o quanto foi maravilhoso escutar isso. Enfim, tudo estava indo muito bem na nossa vida, trabalhamos vendendo roupas de criança pela Net. Até que um dia em 2019 ela sentiu uma dor na perna esquerda, fomos nós de novo atrás de médicos e então lá estava a maldição de novo, mais uma vez atrás de hospital e entre um exame e outro acharam o maldito ( Sarcoma) no osso da coluna só que por dentro e entre exames e outro e os médicos sempre dispenso eu vou ajudar vocês. E ficou enrolando a operação dela foi passando o tempo e nada. Até que em 2020 resolvemos ir para São Paulo conseguimos vaga na USP estávamos confiante que tudo iria dá certo, até que um dia depois de vários exames veio a notícia quer ninguém quer ouvir, não há mais nada que podemos fazer a não ser continuar com a quimioterapia.
Resumindo a história, no dia 24/8/2023 ela faleceu no hospital de MURIAÉ MG, hoje me encontro aqui sem ânimo para nada e apenas querendo que meu dia chegue mais rápido para eu poder está com ela esteja ela onde estiver. Que saudades quanta falta ela me faz , como uma coisa maldita pode acabar com uma vida inteira meu Deus.
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Olá, Castilho! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Obrigada por compartilhar a sua história conosco. Abs, Nazaré Jacobucci
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Faz um dia apenas que perdi minha Pincher, ela era minha companheira de todos os momentos, agora em setembro comemorou 14 anos ao meu lado dia 08 e nesse sábado dia 16 inventei de sentar na calçada de casa com alguns amigos para conversar, mais a minha Britney era acostumada bater perna na rua, a gente nunca imagina que aconteceria o pior. Sábado à noite conversando distrai dela coisa que nunca fiz por uma hora que me descuidei quando vi tinha sido atropelada, meu mundo desabou estou ainda sem chão tentando entender que ela se foi, mal consigo dormir e só choro com lembranças dela, meu deus que difícil é perder um pet, era minha neguinha meu amorzinho como dói, não tem palavras para descrever isso .
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Olá, Everli! Sinto muito por sua perda, meus sentimentos. Primeiramente, sua perda é muito recente, então, você ainda sentirá um misto de sentimentos ao longo dos meses. Por isso, tenha paciência para com seus sentimentos. Abs, Nazaré Jacobucci
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